O uns aos outros é uma voz profética
“No dia seguinte João viu Jesus aproximando-se e disse: Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. João 11.25
Quando João Batista vê Jesus e grita em alto e bom tom: “eis o Cordeiro de Deus”, todos que ouviram entenderam que era chegado o momento de mudança. Os judeus sabiam que o sangue do cordeiro pascal havia livrado seus antepassados da morte física no Egito. Mas, agora passam a saber que o Cordeiro de Deus, o Agnus Dei, está ali para libertá-los da morte espiritual.
João Batista era a voz profética do tempo de Jesus. Ele anunciou a chegada do “filho do homem”. Ele denunciava a corrupção dos líderes religiosos de Israel. João Batista se posicionava porque sabia quem ele era. Sabia que viria alguém depois dele do qual não seria “digno de desatar as sandálias dos pés”. João Batista era uma voz que clamava no deserto.
Nós dos Uns Aos Outros também somos uma voz. Provavelmente clamando no deserto. Sabemos que são poucas as pessoas que nos ouvem. Mas, ainda assim, temos nosso posicionamento.
Não somos um projeto político partidário. Porém, não somos alienados. E, nem seremos alienantes. No que depender de mim, o Uns Aos Outros vai falar de política, vai se envolver com política e vai, principalmente, cobrar dos políticos.
Nossa posição é em favor daqueles que não têm voz. Dos desfavorecidos. Daqueles que estão marginalizados e esquecidos pela sociedade. E nossa atuação e nossa fala será sempre de conscientização e provocação.
O Brasil não tem rei, não vivemos em uma Monarquia e o presidente precisa aprender a não se comportar como um deus. Portanto, nós vamos lutar e se posicionar a favor da Democracia e do Estado Democrático de Direito.
Em nossa live de ontem, expressei ainda que um pouco irritado, qual é o posicionamento do Uns Aos Outros. Somos uma voz profética. E vamos buscar sempre tentar enxergar aquilo que a maioria das pessoas não está vendo.
E, assim alertar ao povo do Reino de Deus que se mobilize contra os corruptos. Contra aqueles que usam do poder para assolar a sociedade. Daqueles que usam de uma investidura de autoridade espiritual para desviar o propósito de Deus para humanidade.
Nós estaremos aqui!
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[…] Se nos consideramos salvos, então, nossa obrigação é demonstrar os frutos dessa salvação. E, ao frutificar, as mudanças sociais acontecerem. O nosso papel enquanto igreja é estar no outro extremo do poder instituído, lutando contra os que abusam do poder em benefício próprio. Isso é ser profético. […]